terça-feira, 29 de julho de 2014



A neuropsicologia é uma interface da psicologia e da neurologia, que estuda as relações entre o cérebro e o comportamento humano. Sua principal área de atuação é na compreensão de como lesões, malformações, alterações genéticas ou qualquer agravo que afete o sistema nervoso causam déficits (alterações) em diversas áreas do comportamento e da cognição humana. Desse modo a neuropsicologia compõe fortemente o campo das neurociências, com ênfase na neurociência cognitiva. 
A avaliação neuropsicológica consiste na utilização de exame clínico, aliado a outras ferramentas diagnósticas (exames de neuroimagem, tais como tomografia computadorizada, ressonância magnética, SPECT)  observação do comportamento, relatos da família do paciente e a instrumentos psicológicos, como inventários e outros testes. É um processo complexo, que precisa ser conduzido caso a caso, escolhendo as técnicas mais adequadas à situação real apresentada. A avaliação neuropsicológica é o primeiro passo para a futura reabilitação neurológica, pois irá identificar as áreas cognitivas com maior dano e, a partir disso, será elaborado o plano de tratamento. Usualmente são avaliadas as funções de percepção, armazenamento da informação (memória), pensamento (cognição propriamente dita) e execução (funções executivas).É importante,  avaliar, identificar e detectar a integridade das funções mentais superiores: atenção, consciência, memória, linguagem e inteligência (principalmente através do exame de processos lógicos e linguagem).
 O processo de reabilitação após a ocorrência de perda ou prejuízo nas funções cognitivas é fundamental, e é orientado pelos resultados derivados da avaliação neuropsicológica. A reabilitação pode ocorrer visando às diversas funções executivas lesadas, através do uso de exercícios como palavras cruzadas, desenhos, jogos de memória e outros. Pode-se dizer que a reabilitação é um processo multidisciplinar, envolvendo vários profissionais tais como psicólogos, fonoaudiólogos e fisioterapeutas, além do médico.
A reabilitação é possível graças a um fenômeno chamado de plasticidade cerebral. O cérebro possui uma capacidade de se autorregenerar, embora em escala modesta.
O processo de reabilitação neuropsicológica envolve estratégias múltiplas, visando facilitar a neurogênese e a reorganização sináptica entre os neurônios. Dieta adequada e exercícios físicos orientados, aliados a um uso das funções executivas (pensamento, memória, atenção, linguagem, etc.) facilitam a reorganização neuronal, recuperando parcial ou totalmente (dependendo da extensão da lesão) a função prejudicada.
Observe-se que muitas vezes cabe ao psicólogo reestruturar relações afetivo-familiares ou institucionais e reorganizar hábitos que se inserem nas demandas de sobrevivência do paciente (portador de sequelas, caracterizadas como processo degenerativo, deficiências ou necessidades especiais) que depende de seu cuidador.

Alessandra Begatti Victorino
Neuropsicológa pela UNIFESP, Colaboradora na Neurologia Geral e Ataxia na UNIFESP, Psicóloga especialista em Psicopatologia, Psicossomática, Terapia Comportamental Cognitiva (TCC).
CRP: 06/75694


Atendimento em consultório e domiciliar
Email: aless_bv@hotmail.com

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quinta-feira, 24 de julho de 2014

  Medo de Dirigir





Nos dias atuais não é raro encontrar um motorista habilitado sem dirigir.Os sintomas mais comuns são
são pernas bambas, suor excessivo e mãos trêmulas – reações semelhantes a de qualquer situação de extremo estresse ou medo intenso.
Sintomas e pensamentos da Fobia de Diridir ou Medo:
- Suor das mãos, palpitações , tremedeiras
- Você tem medo de perder o controle e causar um acidente
- Você tem mede de dirigir nas ruas congestionadas
- O medo é tão intenso que você fica confuso e falha em tomar a ação correta.
-  Você evita dirigir em áreas com tráfego intenso.
- Você se sente como fosse desmaiar
- Você começa a sentir dores no peito
O primeiro passo para superar o pânico é acreditar em você mesmo. O conselho dado pelas especialistas pode parecer óbvio mas, na prática, a tarefa é difícil. Por esse motivo, terapia e aulas especiais são saídas para quem sofre ao pensar em dirigir.
Já para aqueles que na hora do exame prático sofrem com o frio na barriga, as especialistas recomendam respirar profundamente por três vezes — o exercício ajuda a diminuir a ansiedade em qualquer tipo de prova.

As etapas do processo são: Avaliação Inicial com Psicólogo Comportamental Cognitivo,Participar de grupos (temos manhã , tarde e noite), Aulas práticas onde o profissional irá com você. Agende uma Avaliação e Vença seu Medo. 

CONTATO: 975049399- VILA MARIANA E SANTANA OU EMAIL:aless_bv@ hotmail.com
Psicóloga Alessandra Begatti Victorino

terça-feira, 15 de julho de 2014

PROCRASTINAÇÃO

Procrastinação é o diferimento ou adiamento de uma ação. Para a pessoa que está a procrastinar, isso resulta em stress, sensação de culpa, perda de produtividade e vergonha em relação aos outros, por não cumprir com a suas responsabilidades e compromissos. Embora a procrastinação seja considerada normal, torna-se um problema quando impede o funcionamento normal das ações. A procrastinação crônica pode ser um sinal de problemas psicológicos ou fisiológicos.

Causas da procrastinação

Psicologia

As causas psicológicas da procrastinação variam muito, mas geralmente tendem a fatores como ansiedade, baixa autoestima e uma mentalidade auto-destrutiva. Pensa-se que procrastinadores têm um nível de consciência abaixo do normal, mais baseado em "sonhos e desejos" de perfeição ou realização, em vez de apreciação realista de suas obrigações e potenciais.1
O autor David Allen traz à tona duas grandes causas psicológicas de procrastinação no trabalho e no dia-a-dia que estão relacionadas à ansiedade, e diretamente ligada à preguiça emocional. A primeira categoria engloba coisas muito pequenas para se preocupar, tarefas que são uma interrupção irritante no fluxo das coisas, e que tem soluções de baixo impacto; um exemplo seria, organizar uma sala desarrumada. A segunda categoria contém coisas muito grandes para serem controladas, tarefas que uma pessoa pode temer, ou cujas implicações podem ter um impacto grande na vida da pessoa; um exemplo seria, um estudante de vestibular adiar indefinidamente o preparo para a prova, por causa da pressão recebida por seus familiares e o medo de não conseguir ser aprovado.
É de apontar que uma pessoa pode inconscientemente sobrestimar ou subestimar o tamanho de uma tarefa, se a procrastinação se tornar um hábito.
Procrastinação pode esconder problemas mais sérios
A mania de deixar tudo para depois vai muito além da preguiça e pode esconder o medo do fracasso. Veja se você é um procrastinador
A procrastinação assume perfis diversos. O procrastinador por criação de problema adia as tarefas para mais tarde porque acha que terá mais tempo. O procrastinador comportamental até faz listas e planos, mas não segue nada do que foi planejado.
E o procrastinador retardatário faz várias coisas antes de cumprir uma tarefa determinada anteriormente.
Segundo o psiquiatra norte-americano Bill Knaus em artigo publicado no “Psychology Today”, estes são os três perfis de quem tem mania de deixar tudo para depois.
Mas, para a professora-titular da USP e terapeuta analítica comportamental Rachel Kerbay, a definição vai além.
Rachel trabalha há mais de 15 anos com o assunto e define o “autocontrole” – ou melhor, a falta dele – como a palavra-chave para entender este distúrbio. “O procrastinador quer sempre usufruir do resultado imediato.
Não sabe planejar e criar condições para que as coisas aconteçam. Como ele segue só aquilo que é de seu interesse, perde o que poderia ganhar a longo prazo”, explica a professora.
Cada um com os seus motivos
É exatamente o que Carina Martins faz repetidas vezes. Redatora publicitária, ela precisa trabalhar em dupla com o responsável pela arte.
Mas a fama de “deixar tudo para a última hora” já é bem conhecida entre os colegas e, no último emprego, chegou aos ouvidos do chefe.
“Como eu também sou DJ, é muito fácil começar o dia procurando música e, quando me dou conta, passei o expediente inteiro fazendo outra coisa que não era o trabalho”, diz.
Carina também é do tipo que demora muitos dias para cumprir uma tarefa muito fácil, exatamente pelo grau de exigência ser menor. Só que quando o assunto é difícil, ela também trava. Daí o motivo é ter medo de encarar um desafio.
“Geralmente, o procrastinador tem medo do resultado e de uma avaliação pública.
Daí o bloqueio e a decisão de não fazer nada. Para isso, ele encontra várias desculpas –muitas vezes externas, como tempo ruim, pouco dinheiro, falta de sorte – ou apela para a emoção para adiar os compromissos”, analisa Rachel.
O problema é que, na maioria dos casos, ele joga o trabalho para frente com a desculpa de que precisa de mais tempo para fazer determinado projeto, e nem por isso faz melhor. “Eu sempre falo, ‘semana que vem eu faço com mais calma’.
Apesar da sensação ruim de angústia, acabo me enrolando de novo e dedico menos tempo do que o trabalho de verdade precisa. A saída, então, é o improviso”, confessa Carina.
Missão dada não é missão cumprida
Nesse nó de desculpas e enrolação, a preguiça – ao contrário do que muita gente acredita – não é a resposta do problema. É só ver a disposição da Carina para pesquisar música e fazer outras atividades que lhe dão prazer.
Foi também o que concluiu Christian Barbosa, especialista em produtividade e autor do livro “Equilíbrio e Resultado – Por que as pessoas não fazem o que deveriam fazer”. Christian elaborou uma pesquisa e perguntou a mais de 4 mil pessoas a seguinte questão: “você procrastina atividades ao longo da sua rotina?”. 97,4% dos entrevistados responderam “sim”.
De acordo com o levantamento, exercício físico, leitura, saúde e planejamento financeiro são as quatro coisas mais adiadas. Por outro lado, casamento, comprar apartamento, mudar de emprego e férias são aquelas que as pessoas realizam com mais facilidade.
Mesmo assim, o procrastinador é mais tolerado no Brasil do que em outros lugares.
“O que dita a cultura são os costumes, os valores de um grupo. E a nossa não é a do fazer, mas o de empurrar. Temos um histórico de relações cordiais, em que os problemas se resolvem na base da amizade”, pontua Rachel Kerbauy

Agende uma consulta : Neuropsicóloga e Psicóloga Alessandra Begatti Vistorino del: 975049399 ou email: aless_bv@hotmail.com

segunda-feira, 14 de julho de 2014



Dicas para fazer seu filho gostar de estudar:
1. Fale sobre a importância de aprender;

2. Se a criança não quiser fazer a lição, converse e descubra o motivo, já que pode ser por não ter entendido a matéria;

3. Estabeleça horários para estudar em casa. É importante que a garotada tenha tempo para brincar e fazer outras atividades que goste;

4. Escolha um ambiente tranquilo, sem barulho de televisão ou rádio, por exemplo. Assim, o seu filho fica mais concentrado;

5.Peça para grifar as partes mais importantes do livro estudado com marca texto, logo depois incentive para que faça um resumo da matéria estudada;

6. Se ele não entender um exercício sobre desenho geométrico, por exemplo, busque objetos que estão ao seu redor para explicar;

7. Monte teatrinhos sobre os assuntos estudados ou acrescente músicas explicativas na hora de auxiliar na lição;

8. Faça experiências para mostrar na prática algum assunto que tenha aprendido na escola;

9. Não fique o tempo todo ao lado da criança, para que não se habitue a fazer a lição apenas na companhia dos pais;

10. Oriente seu filho sobre onde e como pode buscar informações sobre o assunto que tem de pesquisar. Mas deixe que ele se interesse e procure pelo tema sozinho;

11. Dê preferência, na hora da pesquisa, por sites, livros ou outros materiais de fácil entendimento e voltados para crianças;

12. Alerte para que a criança não copie o conteúdo da pesquisa, mas escreva o que entendeu;

13. Se possível, leve os filhos a museus ou a outros espaços educativos, principalmente aos com opções interativas, onde possam aprender de forma diferente e divertida;

14. Não estimule a memorização dos temas estudados. Peça sempre para explicar o que entendeu;

15. Se não souber responder à uma dúvida da criança, anote e transfira a questão para a professora.


Contato:Agende uma avaliação Neuropsicóloga e Psicóloga ALessandra Begatti Victorino  (11)975049399 ou EMAIL: aless_bv@hotmail.com

terça-feira, 1 de julho de 2014

Neuropsicologia


O que é?

   A Neuropsicologia é uma interface entre a Psicologia e a Neurologia, que estuda as relações entre o cérebro e o comportamento humano. Praticamente dedica-se a investigar como diferentes lesões causam déficits em diversas áreas da cognição humana (processo que envolve percepção, atenção, memória, raciocínio, juízo, imaginação e linguagem). A Neuropsicologia Infantil, por sua vez, tem por objetivo identificar, precocemente, as alterações no desenvolvimento cognitivo e comportamental.


A AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA


Consiste na utilização de exame clínico (coleta de dados da história médica, psicossocial, ocupacional, marcos relevantes do desenvolvimento, habilidades específicas, características, gravidade e progressão das queixas)aliado a outras ferramentas.


Avaliações precisas e sistemáticas na área da Neuropsicologia são importantes porque oferecem evidências objetivas sobre o alcance e a severidade do problema e determinam quais funções permanecem preservadas - fator fundamental para uma possível reabilitação, bem como indicam o efeito de tratamentos medicamentosos ou cirúrgicos.

As dificuldades devem ser alvo de indicação profissional quando estas interferem no normal desempenho quotidiano: na presença de sintomas como lapsos de memória, pessoas que tenham suspeita ou diagnóstico de doenças como Alzheimer, Dislexia, TDAH, entre outras que interfiram na cognição, no comportamento e nas atividades do sistema nervoso. A abordagem neuropsicológica também é importante para o estabelecimento de diagnóstico diferencial entre depressão, transtorno cognitivo leve e demências. A avaliação do especialista em Neuropsicologia também é utilizada para algumas situações de caráter judicial.


Quando procurar atendimento:

• Problemas no aprendizado; Dislexia;
• Transtorno de déficits de atenção e hiperatividade (TDAH);
• Distúrbios mentais;
• Perda de habilidades motoras;
• Transtorno cognitivo leve;
• Demências e/ou diagnóstico diferencial para depressão;
• Alteração cognitiva após AVC (Acidente Vascular Cerebral) e após TCE (Traumatismo Crânio-encefálico).



Psicóloga Alessandra Begatti Victorino - Rua Vergueiro 2045, Vila Mariana
 tel:(11)975049399 email: aless_bv@ho