terça-feira, 1 de julho de 2014

Neuropsicologia


O que é?

   A Neuropsicologia é uma interface entre a Psicologia e a Neurologia, que estuda as relações entre o cérebro e o comportamento humano. Praticamente dedica-se a investigar como diferentes lesões causam déficits em diversas áreas da cognição humana (processo que envolve percepção, atenção, memória, raciocínio, juízo, imaginação e linguagem). A Neuropsicologia Infantil, por sua vez, tem por objetivo identificar, precocemente, as alterações no desenvolvimento cognitivo e comportamental.


A AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA


Consiste na utilização de exame clínico (coleta de dados da história médica, psicossocial, ocupacional, marcos relevantes do desenvolvimento, habilidades específicas, características, gravidade e progressão das queixas)aliado a outras ferramentas.


Avaliações precisas e sistemáticas na área da Neuropsicologia são importantes porque oferecem evidências objetivas sobre o alcance e a severidade do problema e determinam quais funções permanecem preservadas - fator fundamental para uma possível reabilitação, bem como indicam o efeito de tratamentos medicamentosos ou cirúrgicos.

As dificuldades devem ser alvo de indicação profissional quando estas interferem no normal desempenho quotidiano: na presença de sintomas como lapsos de memória, pessoas que tenham suspeita ou diagnóstico de doenças como Alzheimer, Dislexia, TDAH, entre outras que interfiram na cognição, no comportamento e nas atividades do sistema nervoso. A abordagem neuropsicológica também é importante para o estabelecimento de diagnóstico diferencial entre depressão, transtorno cognitivo leve e demências. A avaliação do especialista em Neuropsicologia também é utilizada para algumas situações de caráter judicial.


Quando procurar atendimento:

• Problemas no aprendizado; Dislexia;
• Transtorno de déficits de atenção e hiperatividade (TDAH);
• Distúrbios mentais;
• Perda de habilidades motoras;
• Transtorno cognitivo leve;
• Demências e/ou diagnóstico diferencial para depressão;
• Alteração cognitiva após AVC (Acidente Vascular Cerebral) e após TCE (Traumatismo Crânio-encefálico).



Psicóloga Alessandra Begatti Victorino - Rua Vergueiro 2045, Vila Mariana
 tel:(11)975049399 email: aless_bv@ho

segunda-feira, 30 de junho de 2014

QUANDO PROCURAR AVALIAÇÃO E AJUDA DE UM PSICÓLOGO PARA O TOC?
"TOC, ou transtorno obsessivo-compulsivo, é um distúrbio psiquiátrico de ansiedade descrito no “Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais” da Associação de Psiquiatria Americana, que se caracteriza pela presença de crises recorrentes de obsessões e compulsões.
Entende-se por obsessão pensamentos, ideias e imagens que invadem a pessoa insistentemente, sem que ela queira. Como um disco riscado que se põe a repetir sempre o mesmo ponto da gravação, eles ficam patinando dentro da cabeça e o único jeito para livrar-se deles por algum tempo é realizar o ritual próprio da compulsão, seguindo regras e etapas rígidas e pré-estabelecidas que ajudam a aliviar a ansiedade. Alguns portadores dessa desordem acham que, se não agirem assim, algo terrível pode acontecer-lhes. No entanto, a ocorrência dos pensamentos obsessivos tende a agravar-se à medida que são realizados os rituais e pode transformar-se num obstáculo não só para a rotina diária da pessoa como para a vida da família inteira.
Sintomas
Em algumas situações, todas as pessoas podem manifestar rituais compulsivos que não caracterizam o TOC. O principal sintoma da doença é a presença de pensamentos obsessivos que levam à realização de um ritual compulsivo para aplacar a ansiedade que toma conta da pessoa.
Preocupação excessiva com limpeza e higiene pessoal, dificuldade para pronunciar certas palavras, indecisão diante de situações corriqueiras por medo que uma escolha errada possa desencadear alguma desgraça, pensamentos agressivos relacionados com morte, acidentes ou doenças são exemplos de sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo.
Frequência
Em geral, só nove anos depois que manifestou os primeiros sintomas, o portador do distúrbio recebe o diagnóstico de certeza e inicia do tratamento. Por isso, a maior parte dos casos é diagnosticada em adultos, embora o transtorno obsessivo-compulsivo possa acometer crianças a partir dos três, quatro anos de idade.
Na infância, o distúrbio é mais frequente nos meninos. No final da adolescência, porém, pode-se dizer que o número de casos é igual nos dois sexos.
Tratamento
O tratamento pode ser medicamentoso e não medicamentoso. O medicamentoso utiliza antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina. São os únicos que funcionam.
A terapia cognitivo-comportamental é uma abordagem não medicamentosa com comprovada eficácia sobre a doença. Seu princípio básico é expor a pessoa à situação que gera ansiedade, começando pelos sintomas mais brandos. Os resultados costumam ser melhores quando se associam os dois tipos de abordagem terapêutica.
É sempre importante esclarecer o paciente e sua família sobre as características da doença. Quanto mais a par estiverem do problema, melhor funcionará o tratamento.
Recomendações
* Não há quem não tenha experimentado alguma vez um comportamento compulsivo, mas se ele se repete a ponto de prejudicar a execução de tarefas rotineiras, a pessoa pode ser portadora de transtorno obsessivo-compulsivo e precisa de tratamento;
* Crianças podem obedecer a certos rituais, o que é absolutamente normal. No entanto, deve chamar a atenção dos pais a intensidade e a frequência desses episódios. O limite entre normalidade e TOC é muito tênue;
* Os pais não devem colaborar com a perpetuação das manias e rituais dos filhos. Devem ajudá-los a enfrentar os pensamentos obsessivos e a lidar com a compulsão que alivia a ansiedade;
* O respeito a rituais do portador de TOC pode interferir na dinâmica da família inteira. Por isso, é importante estabelecer o diagnóstico de certeza e encaminhar a pessoa para tratamento;
* Esconder os sintomas por vergonha ou insegurança é um péssimo caminho. Quanto mais se adia o tratamento, mais grave fica a doença." (DIREITOS AUTORAIS PARA: DR. DRAUZIU VARELLA_WWW.DRAUZIOVARELLA.COM.BR)
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO ENTRE EM CONTATO PELO EMAIL:aless_bv@hotmail.com - TEL: 97504 9399 e agende uma consulta com a Psicóloga Comportamental Cognitiva Alessandra Begatti Victorino.

terça-feira, 24 de junho de 2014


Distorções do Pensamento

segunda-feira, 23 de junho de 2014

             

       Todos nós temos muitas crenças, que aprendemos na infância, e que carregamos conosco. Essas crenças direcionam nossa maneira de agir e de nos comportar no mundo e influenciam nossas decisões e reações.
Algumas dessas crenças correspondem a realidade, mas muitas delas são distorcidas e prejudicam nosso desenvolvimento.
‪‎Terapia Cognitiva Comportamental ajuda você a identificar quais crenças estão limitando o seu desenvolvimento e a modificá-las. Procure um psicólogo.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

TRANSTORNO DESAFIADOR OPOSITIVO


O transtorno desafiador opositivo é uma condição comportamental comum entre crianças de idade escolar e pode ser definido como um padrão persistente de comportamentos negativistas, hostis, desafiadores e desobedientes observado nas interações sociais da criança com adultos e figuras de autoridade de uma forma geral, como pais, tios, avós e professores, podendo estar presente também em seus relacionamentos com amigos e colegas de escola.

Esse transtorno pode estar relacionado com outras condições comportamentais e frequentemente precede o desenvolvimento do transtorno de conduta, uso abusivo de drogas e comportamento delinquencial.

As primeiras características do transtorno desafiador opositivo são perda frequente da paciência, discussões com adultos, desafio, recusa a obedecer a solicitações ou regras, perturbação e implicância com as pessoas, que podem ser responsabilizadas pela criança e pelos seus erros ou mau comportamento. Ela se aborrece com facilidade e em geral se mostra enraivecida, agressiva, irritada, ressentida e vingativa. São crianças que apresentam uma dificuldade no controle do temperamento e das emoções, uma teimosia persistente; elas são resistentes a ordens e parecem estar testando os limites dos pais a todo momento.

Os sintomas aparecem em vários ambientes, mas é na sala de aula e em casa que estes podem ser mais bem-observados. Tais sintomas devem causar prejuízo significativo na vida social, acadêmica e ocupacional da criança. É importante observar que no transtorno desafiador opositivo não há sérias violações de normas sociais ou direitos básicos alheios, como ocorre no transtorno de conduta.

(TEXEIRA, 2014)

terça-feira, 6 de maio de 2014

 Depressão






A depressão é um distúrbio afetivo .  Há presença de tristeza, pessimismo, baixa autoestima, que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si. É imprescindível o acompanhamento médico e pasicológico tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento adequado


Causas

A depressão é uma doença. Existe evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas também estão envolvidos.
Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da depressão. Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética. A prevalência (número de casos numa população) da depressão é estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema em algum momento da vida

Sintomas de Depressão

São sintomas de depressão devem estar presente mais de uma semana:
  • Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia
  • Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas
  • Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis
  • Desinteresse, falta de motivação e apatia
  • Falta de vontade e indecisão
  • Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio
  • Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte.
  • A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio
  • Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom "cinzento" para si, os outros e o seu mundo
  • Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento
  • Diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual, mas sem a conotação prazerosa habitual) e da libido
  • Perda ou aumento do apetite e do peso
  • Insônia (dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertares ou sensação de sono muito superficial), despertar matinal precoce (geralmente duas horas antes do horário habitual) ou, menos frequentemente, aumento do sono (dorme demais e mesmo assim fica com sono a maior parte do tempo)
  • Dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos, como dores de barriga, má digestão, azia, diarreia, constipação, flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão no peito, entre outros.
Tratamento da Depressão
O tratamento da depressão é essencialmente medicamentoso e com psicoterapia .A psicoterapia auxilia na reestruturação psicológica do indivíduo, além de aumentar a sua compreensão sobre o processo de depressão e na resolução de conflitos, o que diminui o impacto provocado pelo estresse.Alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção ou preventivo, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar o aparecimento de novos episódios de depressão.